domingo, 9 de junho de 2013

Deus me fez assim

"Rir sozinho da própria gafe é sabedoria, mas também é egoísmo.
 Dividir esse momento com alguns amigos e familiares é um lampejo de caridade.
 Compartilhar isso com o mundo, é altruísmo." 

(Ricardo Hoffmann - Moleskine de Citações Favoritas)

Contar as suas gafes, ter prazer em fazer os outros rirem das suas façanhas, e não ter a menor vergonha disso tudo e ainda sentir prazer...isso é tia Rachel. Onde ela estiver presente, é certeza da alegria estar junto (até mesmo em velório)!

Em 20 de julho de 2008 ela realiza um de seus sonhos. O de publicar um livro. Convidou os amigos, contou casos, teve noite de autógrafos, foi uma noite daquelas! De sair com a face cansada, de tanto que se riu. E de que trata o livro? Pelo título "Deus me fez assim" dá para se ter uma ideia. O livro traz as suas gafes memoráveis.

Já falei dela por aqui no Salada de azeite (caso contado no livro também). Olha a tag "tia Rachel" ali no cantinho, nos marcadores. 

A escritora

Como deu trabalho a confecção desse livro. Participei ativamente com Cláudia (filha), Marcelo (filho) e Joice (nora). Os originais escritos a mão se perdiam. Os que já haviam sido digitados sumiam ou eram apagados por vírus, e depois de tanto apanharmos, o livro finalmente saiu!

Ela me deu um papel nisso. Ricardo, eu quero que você seja o revisor. Mas se você encontrar erros, não os corrija! Eu quero que vá com erro mesmo, pois eu sou assim!

E quem tem o prazer de ter um exemplar desse em casa, tem a felicidade. E olha que foi de graça! Nem quis vender o convite para a felicidade!

Mas não sinta água na boca, a edição está esgotada!

Performance ao vivo
Para você sentir um gostinho do que tem ali...segue uma degustação. 

* * *

O Band-aid

A primeira refeição em minha casa, logo que me casei, foi assim:

Betinho chegou e me disse:
- Rachel, chamei Carlinhos (primo) para almoçar aqui.

Fiquei contente, e então pensei: vou fazer uma comida que vai dar certo (bolinho de carne com batata amassada).

Comecei a manusear o prato. Na véspera havia dado um corte no dedo, e simplesmente coloquei um band-aid. Mexe daqui, mexe dali, e tudo pronto.

Fritei os bolinhos (ficaram no ponto certo), e fomos almoçar.

Mesa bem arrumada. Em dado momento, olhei para Carlinhos e o vi mastigando muito o bolinho, e pensei:  alguma coisa está errada...carne moída e batata amassada! Perguntei-lhe o que tanto mastigava. Ele respondeu:

- Não sei!

Nisso, ele retirou o que havia em sua boca e me disse:

- É isso aqui!

Então virei com toda minha cara de pau e lhe disse:

- O band-aid que saiu do meu dedo, você foi premiado!

Imagine como fiquei, mas logo arrumei uma brincadeira e tudo acabou bem.

* * *

O Mártir
Tio Betinho, tão figura quanto tia Rachel.

O amor (e o humor) de ambos é o sustento de um relacionamento tão bonito, e por que não, tão divertido e engraçado!

* * * 

Se ficou com vontade de ler o livro...você tem uma chance!

Seja altruísta!

Deixe ai nos comentários uma gafe sua, deixe a gente rir com você, compartilhe esse momento, e você ganhará uma versão digital do livro...ser o revisor tem essa vantagem!


7 comentários:

  1. No escritório onde eu trabalhava, dividindo a sede da empresa de informática com a de arquitetura do meu sócio, a secretária, também compartilhada, anuncia da entrada da sala.

    - "Dr. Sérgio, o Dr. Nestor".

    O palhaço aqui, sem tirar a cara do terminal, complementa em voz alta, com o final do famoso slogan publicitário:

    - Ao seu dispor!

    Só que o tal Nestor não estava ao telefone, mas sim ao lado da secretária na porta. Como eu quis ser menorzinho, para caber numa gaveta...

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  2. Antes deixa eu respirar pq a tia Rachel superou toda e qualquer gafe que eu possa ter cometido.
    A mais recente foi sexta-feira (última, dia 07.06). Cheguei toda simpática pra monitora que fica na recepção do curso que eu faço: "como vc não sente frio vir trabalhar com o cabelo molhado?". Ela assim: "tá tão frio que o cabelo não tá molhado, tá sujo mesmo!"
    Não consegui ter nenhuma reação. Senti o rosto queimar e entrei na sala rindo da minha própria desgraça.

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  3. Aí Ricardo manda o livro em PDF e ao mesmo tempo uma mensagem no whatsapp: se souber o que significa Ju (nome do arquivo) ganha outra coisa.
    Abri o arquivo, li a dedicatória, nome dos filhos, do marido, li algumas gafes e pensei: "claro, Ju de Jumento!" E até cantei em pensamento: "jumento não é, jumento não é o grande malandro da praça..."
    Respondi: Jumenta. Nisso vem kkkkkkk na resposta.
    Desculpe-me tia Rachel, foi mais forte que eu.
    Ricardo "achou um barato e muito engraçado, mas quem ficou na pior fui eu". (O Jantar sofisticado, tia Rachel, p.6).

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  4. Sensacional. Devorei em meia horinha. Rachei de rir com o Carlos Bossoi.

    Transmita os meus parabéns à autora e figuraça.

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  5. kkkk

    delícia de band-aid! kkkkkkkk

    eu, que já cometi trocentas gafes, na hora que preciso de uma pra ganhar um livro, não me lembro! é muito azar!
    mas já me diverti com a da Marayse e do Fábio:)

    quando eu lembrar, volto aqui!

    bjs
    Elis

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  6. eu já cometi tantas gafes que não consigo escolher nenhuma... to pensando...

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  7. Ainda está valendo a versão digital? Eu quero!
    Vou escrever uma do Ricardo: Ele no primeiro voô da vida e era internacional. Na hora que serviram a comida tinha um saquinho, ele abriu,cheirou. Achou meio cítrico e pensou, é pra temperar a salada. Espremeu sobre as folhinhas do pequeno pote, comeu, achou que ficou muito bom. Depois que comeu, o cidadão ao lado abriu um pacotinho igual, retirou o conteúdo e higienizou as mãos. Era um lenço umedecido. Ops!
    Gi e Ri

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Fiado só amanhã.
Obrigado e volte sempre.