sexta-feira, 29 de junho de 2012

O canto da Sereia

E não é que o apelido que a Júlia lhe deu pegou! Marinês, a sereia que mora num Recife de coral, tem é histórias pra contar. Viajada como só ela, é sempre um prazer ouvir seus 'causos' pelo mundo afora.

Um dos que mais gosto se passou na maratona de Chicago, em 2010. A data era emblemática, foi escolhida a dedo. 10 de outubro de 2010. Convertendo em números, 10-10-10.


A Sereia, ao chegar em Chicago e ver o outdoor da prova, não conseguiu traduzir uma palavra que ali estava...pergunta então com seu sotaque arretado: "o que significa iô iô iô"? A risada foi geral...

E não é que estou sempre me lembrando disso! Semana passada, ao preencher um formulário com a data de nascimento da Laura, lembrei dela, pois escrevi 10-11-10, quase o iô iô iô. fiquei a rir sozinho e a atendente me achando um louco. Liguei para a Sereia para contar, e rimos muito.

Outro dia, ao visitar a casa de um amigo, me deparo com a caixa abaixo sobre um móvel...mais uma fez fiquei a rir sozinho.


E por fim, ao ouvir a música de abertura da novela Avenida Brasil, venha dançar kuduro oi oi oi, eu lembro que é iô iô iô ao contrário.

A sereia Marinês, com seu canto, tem conquistado as pessoas por onde ela passa. Ah se Odisseu ouvisse o canto da nossa Sereia...ele teria sucumbido.

Sereia, eu te adoro viu!!! "Sorry eu".

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Algum voluntário?

Já pensou no significado dessa palavra, voluntário?

Nunca ouviu alguém falar: "Preciso de um voluntário, quem se habilita?" ou "Alguém como voluntário?"

Por definição, voluntário, é o que age espontaneamente.

E sobre o trabalho voluntário, já prestou algum? Dedicar um tempo ao próximo, sem remuneração, com o objetivo de ser/fazer a diferença para alguém...

Se você ainda não havia pensado nisso, pense com carinho. O que você pode fazer para melhorar o mundo a sua volta?

Se não puder fazer muito, faça pouco mas com amor e dedicação.

Se no início não conseguir fazer com amor, faça porque julga importante e necessário.

No decorrer do tempo, você estará tão envolvido com seu serviço voluntário que já não conseguirá mais viver sem praticá-lo. É só uma questão de tempo e persistência.

Se todos buscassem desenvolver esse espírito social, em pouco tempo teríamos um mundo melhor em todos os sentidos.

Não venha com desculpas que não tem tempo, ou não tem nada para colaborar. Todos temos algo a oferecer.

***
Recebo com muita alegria um trabalho desse feito pela Júlia.

A convite de sua avó Wilma, que é uma das diretoras (voluntária) de um lar de idosos em Rio Bonito, ela foi colaborar com o lanche dos vovôzinhos. Oferecendo sua experiência, seu amor e seu talento, ajudou na confecção de bolos e biscoitos, adoçando a vida, muitas vezes amargas, daqueles que ficam (a maioria das vezes) esquecidos da sociedade e muitas vezes, da própria família.

Como diz a canção, "fica sempre um pouco de perfume, nas mão que oferecem rosas...nas mãos que sabem ser generosas".






Fonte: Adaptado daqui

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Prata e Ouro

Nunca havia lido nada sobre o Budismo. Me deparei nessa manhã com essa interessante questão sobre o uso da palavra. Digo que levei uma paulada.

- Se não for verdade, se não trouxer benefícios e for desagradável,
    não diga.

- Se não for verdade, se não trouxer benefícios e for agradável,
    não diga.

- Se for verdade, mas não trouxer benefícios e for desagradável,
    não diga.

- Se for verdade, não trouxer benefícios e for agradável,
    não diga.

- Se for verdade, benéfico mas desagradável,
    saiba quando dizer.

- Se for verdade, benéfico e agradável,
    saiba quando dizer.

Duas grandes virtudes: sabedoria e compaixão. É preciso trabalhar ambas.


A sabedoria lhe diz o que é verdade e benéfico. Não é algo que se aprende, é algo que se tem e se sente. Essas são as coisas que valem a pena ser ditas.

Se você não tem certeza de que é verdade, não precisa falar. Se tem certeza de que tem algo verdadeiro e benéfico para dizer, lance mão da segunda virtude - a compaixão.

A compaixão o ajuda a saber quando dizer a verdade, pois esse sentimento está relacionado com o outro e não com você. Ela analisa a outra pessoa e sente se é o momento certo para a pessoa ouvir a sua verdade. Fazendo isso, saberá quando ela precisa ouvir algo agradável e quando está preparado para ouvir algo desagradável.


Quem sabe exercitando a sabedoria e a compaixão, as pessoas não passem a lhe dizer..."O que ele diz é prata, o que ele cala é ouro".

Fonte: adaptação livre do livro "Buda na Mochila", de Franz Metcalf




sexta-feira, 8 de junho de 2012

Diamantes da paciência

Hoje é um dia especial.

Os avós de Verônica (Weber e Maria), completam sessenta anos de casados! Fui pesquisar qual seria essas bodas, e numa resposta verdadeira e engraçada, encontrei que seriam bodas de paciência...na verdade, são Bodas de Diamante.


Isso é raridade nos nossos dias, onde o casamento virou uma trivialidade, e as relações começam e terminam por nonadas.

60 anos de casados...assim como um diamante...raro, duradouro, coeso, um tesouro.

São exemplos vivos para nós, de como conduzir uma relação com amor, e acima de tudo, com respeito mútuo.

Obrigado Weber e Maria!! O exemplo de vocês é para sempre. 


Beijos do neto adotivo.