segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Quando foi que esquecemos?

Lembra-se do Memoriol? Não? Aquele pra memória! Será que você nunca tomou, ou tem esquecido de usá-lo?



E você se lembra que já falamos do esquecimento por aqui? Não? Hummm, confere lá, tem um exercício muito legal que pode ser feito nessa semana.

Hoje propomos um novo exercício de uso da memória.

Antes de prosseguirmos, páre um pouco e mergulhe no seu baú. Resgate uma lição inesquecível que tenha recebido de seus pais.

* * *

Na semana passada recebi um e-mail tratando exatamente desse assunto, mais especificamente sobre as lições que recebemos na infância. Dizia:

"Em entrevista, uma jovem contou que tinha uns sete anos quando foi com sua mãe ao mercadinho perto de casa. Enquanto a mãe fazia as compras, ela, menina, escondeu um doce de leite no bolso.

Na saída, sentindo-se a garota mais esperta do mundo, mostrou o doce e disse: Olha, peguei sem pagar.

O que ela recebeu de retorno foi um olhar severo. E, logo, a mãe a tomou pela mão, retornou ao mercado, fê-la devolver o que pegara e pedir desculpas.

A garota chorou demais. Sentiu-se morrer de vergonha. Entretanto, arrematou, concluindo: Isso me ensinou o valor da honestidade."

* * *

É possível que vários de nós tenhamos tido experiência semelhante. Por isso, indagamos: Quando foi que deletamos a mensagem materna? O que nos fez esquecer o ensino da infância?

A lição é fixada, e quando reincidimos no erro, nossa sentinela de plantão, a consciência,  alarma automaticamente...você já aprendeu sobre isso. Por quê insiste no erro?

A lição resgatada do seu baú no exercício inicial teve alguma semelhança com o caso citado? Você guarda memórias de alguma situação parecida com a do e-mail recebido?

A família é a sociedade em miniatura, tudo começa por ali.

E se hoje as coisas estão como estão, a família tem falhado no seu papel. Lições como a citada estão sendo esquecidas, negligenciadas, ou sequer ensinadas.

Termino com a célebre frase de um mundo sustentável: "Todos se preocupam em deixar um planeta melhor para seus filhos. Quando é que pensaremos em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

4 comentários:

  1. Uauuuuuu!
    Perfeito!
    Legado... Filhos...
    Muito, muito bom Ricardo! Só pra variar....

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  2. Ao ler o texto e iniciar um mergulho no baú da minha infância,, lembrei-me sempre das palavras de meus pais dizendo ; não pegue nada de seus colegas na escola , nem uma borracha ou lápis , não me apareça com nada na sua bolsa que não te pertença ... e o ensinamento fica para a vida toda !!!! Por coincidência, após ler o texto em pauta, entrei em minha conta corrente pelo computador e me deparei com grande surpresa de : um crédito, de valor expressivo e que não me era devido . Procurei apurar a origem e vinha de um Estaleiro , localizado em Santa Catarina. Como não me lembrar do legado deixado; nunca fique com aquilo que não te pertença !!!! O crédito foi devolvido e a consciência tranquila de seguir os valores aprendidos e apreendidos: Nunca fique com o que não te pertença !!!!! Dag

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  3. Lembrei-me quando criança, raspei 10 pratas da gaveta de minha mãe e fui no bar do Seu Cristóvão comprar um picolé grandão. Era feito num copo tipo de requeijão atual e custava 2 pratas. Seu Cristóvão era um comerciante muito sério e como a nota de 10 estava manchada de batom, ele imaginou que eu tivesse surrupiado de Mamy e foi levar o troco pro meu Pai, que imediatamente me chamou e perguntou onde eu havia arranjado dinheiro para aquela compra e eu também imediatamente pensei tou frito, mas respondi a verdade e meu Pai me passou um sermão, mas por eu ter falado a verdade não fui punido com uma coça, como seria normal. E aí ficou o exemplo de nunca mais apanhar o que não era meu e ainda passar a vergonha diante de seu Cristóvão. PONA.

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Fiado só amanhã.
Obrigado e volte sempre.