quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Evangelho segundo Pona

Como alguns demonstraram curiosidade com a linguagem criada por meu pai em sua infância, introduzida no post anterior, mandei pra ele por e-mail uma mensagem que tinha lido pela manhã, por sinal muito oportuna, e pedi que ele traduzisse para "Pona Language", para delírio dos clientes do empório.
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Sumpra qui elgemas vontigens pira to afariçam dinas pira iltrem, roquesias,  parquinta nongim paderó sur faloz arguinda o sia olagroa sibri a onfartenia di sul prixime.

Ista ocavile o dazor. "Nim fuças il eltre axula qui num gestaroas qui ula ta fazosse"

U qui hije purcas o fovir di algim, omanhim raçabarós sum projaéze di nongim.

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Imaginem ele falando essa coisa acima numa velocidade exorbitante, você ri e não entende nada.  Faça o teste, leia rápido o trecho acima para ver o resultado.

Para matar sua curiosidade, segue a tradução.

Sempre que algumas vantagens para ti ofereçam danos para outrem, recusa-as, porquanto ninguém poderá ser feliz erguendo a sua alegria sobre o infortúnio do seu próximo.

Isto equivale a dizer: “Não faças ao outro aquilo que não gostarias que ele te fizesse.”

O que hoje percas a favor de alguém, amanhã receberás sem prejuízo de ninguém.

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Como podem observar, é basicamente a troca de vogais das palavras com algumas alterações em determinadas consoantes. O mais engrançado e tentar descobrir qual é a vogal a ser usada, e nisso que está a graça da linguagem, pois existem regras específicas...além das tais "duas desinências". E como ninguém conhece as regras, ficamos trocando as vogais ao bel prazer, e saem as coisas mais absurdas e engraçadas.

Vamos a origem do nome: Pona. Como ele gosta de exagerar nos comentários, e muitas vezes o exagero chega as raias da mentira cabeluda, ganhou entre os familiares a alcunha de Pinóquio. Até porque tem um nariz imenso. Pinóquio foi abreviado para Pino. E Pino, na sua linguagem, vira Pona.

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A próxima etapa é publicar sua gramática, pois isso tem que ficar registrado para posteridade, e até hoje, para os leigos, as regras de formação das palavras são empíricas. Vamos ver quando isso vai acontecer...a certeza é que as risadas estão garantidas.

Tichen! (traduzindo - tchau)

5 comentários:

  1. O ditongo ue, acentuado ou não, é substituído pela vogal i! Quando a vogal "e", não está acompanhada de outra vogal com som semivocálico, ela só pode ser substituída pelas vogais 'a', 'o', 'u'.
    As outras, não consegui identificar o "critério".

    Huahuahuahuahua

    p.s.: será que é assim?

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  2. Qdo comecei a ler imaginei mesmo que aquilo era uma pegadinha.

    Podemos imaginar algo para CAGAR o que acha? kkkkkk

    Bjos,
    Japa fake

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  3. Nossa, é muito para minha cabeça esse negócio...

    Cara, quando estivemos hospedados na casa de sua família, deveríamos ter conhecimento disso!

    É coisa de louco de louco com uma super inteligência!

    E como estão as coisas? Ando sumido de tudo...mas contando os dias para sua vinda em terras Catarinenses!

    Forte abraço, saudade de você meu amigo!

    Felipe

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  4. kkkkk POr que toda família tem uma divertida maneira de brincar com as palavras que ficam guardadas para sempre? Muito divertido tudo isso! Adorei!!!

    http://beibae.blogspot.com.br/

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  5. kkkkkkkkkkkkkkk Eu nasci e cresci desvendendo as palavras do meu tio, hoje estou mais esperta!!!! amo demais!

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Fiado só amanhã.
Obrigado e volte sempre.